O acordo alcançado prevê a integração do braço armado da Renamo nas Forças armadas de Defesa de Moçambique (FaDM) e na polícia da República de Moçambique (PRM), bem como a sua reinserção social e económica
O acordo alcançado prevê a integração do braço armado da Renamo nas Forças armadas de Defesa de Moçambique (FaDM) e na polícia da República de Moçambique (PRM), bem como a sua reinserção social e económicaSegundo a Rádio Vaticana, depois de longas negociações, foi alcançado um acordo entre o partido da Frelimo no governo moçambicano e o principal partido da oposição, Renamo, que há cerca de um ano e meio tinham voltado a confrontar-se nas regiões centrais do país, depois de terem combatido entre 1975 e 1992 uma longa guerra civil.

as duas partes reúnem-se hoje, dia 30 de julho, para debater as garantias de aplicação do acordo base já acertado pelas partes e terminar a crise que afeta o país. Segundo José Pacheco, chefe da delegação do Governo, o acordo alcançado prevê a integração do braço armado da Renamo nas Forças armadas de Defesa de Moçambique (FaDM) e na Polícia da República de Moçambique (PRM), bem como a sua reinserção social e económica, e isto deveria facilitar a realização pacífica das eleições gerais de 15 de outubro próximo.
Em declarações à Radio Vaticana, a irmã Maria Laura Malnati, Superiora das Missionárias Combonianas no país afirmou que estavam ao corrente de todos os encontros para conseguir chegar a um acordo, mas este foi um pouco inesperado, no sentido que até a uma semana atrás continuávamos a ter ataques todos os dias e perguntávamos se verdadeiramente estavam a tentar um acordo ou se não seriam só palavras sem nenhum efeito.