Investigadora da organização de direitos humanos está no país a recolher informação sobre o que se passa com os iraquianos. E relatou longas filas de automóveis com famílias aterrorizadas quase parados na estrada a tentarem sair da cidade de Mossul
Investigadora da organização de direitos humanos está no país a recolher informação sobre o que se passa com os iraquianos. E relatou longas filas de automóveis com famílias aterrorizadas quase parados na estrada a tentarem sair da cidade de Mossul É um êxodo em massa testemunhado pela investigadora da amnistia Internacional (aI), Donatella Rivera, à saída da cidade de Mossul, no Iraque, que foi ao terreno avaliar o impacto sobre a vida dos civis desde que os combatentes do Estado Islâmico no Iraque e al-Sham (ISIS) assumiram o controlo da cidade. De acordo com um comunicado da organização de direitos humanos, Donatella está em campo a investigar o que está a acontecer com os iraquianos, na sequência do ressurgimento do conflito no país, estando a tentar documentar as violações de direitos humanos nas regiões iraquianas em guerra. Donatella Rivera falou com famílias que foram dilaceradas pela violência, como as classifica a aI. apontando para um buraco deixado por um projétil de artilharia que atingiu a sua casa e matou o seu filho, juntamente com outras quatro pessoas, um homem disse-me: Nós reparamos isto, mas nada vai reparar o meu coração partido. O meu filho foi-me tirado e um outro meu filho ficou tão gravemente ferido que nunca vai recuperar-se’.