Os bispos da Colômbia lançaram um alerta para situação difícil em que se encontra a população da região de Chocó, devido à presença dos narcotraficantes e às constantes violações de direitos humanos
Os bispos da Colômbia lançaram um alerta para situação difícil em que se encontra a população da região de Chocó, devido à presença dos narcotraficantes e às constantes violações de direitos humanos as dificuldades por que está a passar a população de Chocó, na costa colombiana do Pacífico, mereceram destaque especial na assembleia da Conferência Episcopal da Colômbia, através da intervenção do bispo de Istmina-Tadó, Julio García Peláez, que denunciou uma série de violações de direitos humanos na região e lamentou a presença constante de narcotraficantes, que muitas vezes impedem a entrada dos serviços do Estado. a situação é muito delicada. Nós, como bispos, somos a voz dos que não têm voz, por isso precisamos divulgar para a opinião pública nacional e internacional que nesta área estamos vivendo em condições desumanas. Somos esquecidos por todos, não temos nenhuma proteção e as pessoas vivem na angústia, afirmou o prelado. De acordo com García Peláez, muita da violência é provocada pelo comportamento das forças de segurança, já que alguns dos seus membros usam as áreas civis para se protegerem do fogo dos grupos armados ilegais, e nestes confrontos mortais são os inocentes a morrer. O bispo denunciou ainda a falta de políticas para a produção agrícola legítima e autorizada e apontou o dedo às autoridades por fazerem pulverizações dirigidas aos campos de droga, mas que acabam por prejudicar os camponeses.