Oposição denunciou a existência de centenas de prisioneiros políticos em locais secretos, sujeitos a maus tratos e sem direito a assistência médica. O governo desmente as acusações
Oposição denunciou a existência de centenas de prisioneiros políticos em locais secretos, sujeitos a maus tratos e sem direito a assistência médica. O governo desmente as acusaçõesPelo menos 700 prisioneiros políticos estarão detidos em locais secretos, submetidos a torturas e em condições sanitárias deploráveis, segundo Pascal affi N’Guessan, líder da Frente Popular Marfinense, o partido da oposição na Costa do Marfim, conotado com o ex-Presidente Laurent Gbagbo. Segundo o dirigente, que sustentou as afirmações com base em investigações realizadas nas prisões e junto das famílias dos reclusos, estes presos vivem num autêntico inferno e muitos deles morrem por falta de assistência médica. O governo desmente as denúncias, classificando-as de puras mentiras.como se pode dar crédito a este tipo de declarações, se não se dá nenhum nome nem se aponta um local. Basta deste tipo de acusações, refere Bruno Koné, porta-voz do executivo, sublinhado que, em maio passado, foram libertados 50 reclusos detidos desde a crise eleitoral de há três anos, e pouco depois saíram em liberdade mais 150. Recentemente, foi aprovada a criação de uma nova comissão eleitoral independente para organizar as eleições presidenciais de 2015. O partido de Gbagbo, que não está representado no parlamento, é contrário a uma reforma que leve à criação de um órgão eleitoral insuficientemente transparente. as últimas eleições presidenciais estiveram rodeadas de graves atos de violência que causaram a morte a mais de 3. 000 pessoas.