O secretário-geral das Nações Unidas apelou a todos os Estados que tomem medidas concretas para a abolição da pena capital ou que deixem de praticar esta forma de punição, na abertura de debate sobre moratória no uso da pena de morte
O secretário-geral das Nações Unidas apelou a todos os Estados que tomem medidas concretas para a abolição da pena capital ou que deixem de praticar esta forma de punição, na abertura de debate sobre moratória no uso da pena de morte a pena de morte não tem lugar no século XXI, sentenciou esta quarta-feira, 2 de julho, Ban Ki-moon. Juntos podemos finalmente acabar com esta prática cruel e desumana em todos os lugares ao redor do mundo, sublinhou o secretário-geral das Nações Unidas, no discurso de abertura do encontro sobre Melhores práticas e desafios na implementação de uma moratória da pena de morte. Coorganizado pelo gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e pela Missão Permanente da Itália na ONU, este evento especial realiza-se no espírito dos objetivos da resolução anual da assembleia Geral da ONU sobre a Moratória no uso da pena de morte, adotado pela primeira vez em 2007. O amplo e inclusivo texto não impõe a abolição da pena de morte, mas sim uma moratória nas execuções – de jure’ ou de facto -, com vista à abolição da pena de morte no futuro. No encontro moderado pelo secretário-geral adjunto para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, Ban Ki-moon observou que a assembleia da ONU irá em breve assumir novamente esta resolução. Os esforços gerados pelo texto ganharam uma margem progressivamente mais ampla de apoio dos Estados Unidos da américa, representando uma variedade de sistemas jurídicos, tradições, culturas e religiões.