Para triunfar sobre a mortalidade materna, as campanhas devem concentrar-se nas adolescentes. Que lhes permita ir à escola, casar com quem quiserem, protegê-las de práticas tradicionais nocivas e proporcionar serviços de planeamento familiar adequados
Para triunfar sobre a mortalidade materna, as campanhas devem concentrar-se nas adolescentes. Que lhes permita ir à escola, casar com quem quiserem, protegê-las de práticas tradicionais nocivas e proporcionar serviços de planeamento familiar adequados O secretário-geral da ONU deixou o aviso perante uma plateia em Nairobi, no Quénia, num encontro para acabar com a mortalidade materna. Quando uma adolescente está livre de eventuais danos e é capaz de escolher quando terá filhos, ela pode ser salva de uma infeção pelo VIH, de hemorragias, de complicações obstétricas, tais como trabalho de parto obstruído e fístula, e da morte, apontou Ban Ki-moon. Reduzir a mortalidade materna em três quartos e proporcionar o acesso universal à saúde reprodutiva até 2015 tem sido uma das metas definidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que tem registado um dos progressos mais lentos. Mesmo que tenhamos visto avanços nos últimos anos, muitas mulheres ainda morrem no parto ou de complicações relacionadas com a gravidez, apontou Ki-moon. E a maioria dessas mortes são evitáveis.