Nenhuma mulher deve perder o seu estatuto, modo de vida ou propriedade, quando o marido morre, mas há milhões de viúvas em todo o mundo que sofrem de abusos persistentes e discriminação, são deserdadas e caem na indigência
Nenhuma mulher deve perder o seu estatuto, modo de vida ou propriedade, quando o marido morre, mas há milhões de viúvas em todo o mundo que sofrem de abusos persistentes e discriminação, são deserdadas e caem na indigência O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou esta realidade, esta segunda-feira, na mensagem dirigida ao dia internacional de viúvas deste ano: milhões de mulheres, quando o seu marido morre, por todo o mundo, sofrem de abusos persistentes e de discriminação, são deserdadas e caem na indigência.
Na sua mensagem, o secretário-geral da ONU expressou as suas preocupações com o número de viúvas que estão sujeitas a práticas perigosas, como a purificação da viúva, que muitas vezes envolve a violação e o aumento do risco de infeção de VIH destas mulheres.
Ban Ki-moon apontou que estes atos violentos podem afetar negativamente a vida dos filhos destas mulheres viúvas. E sublinhou a necessidade de uma ação mais forte para capacitar as mulheres, promover a igualdade de género e acabar com todas as formas de violência contra as mulheres.
a assembleia Geral das Nações Unidas declarou em 2011 o dia 23 de junho como o primeiro Dia Internacional das Viúvas, a ser comemorado anualmente. Este dia serve para aumentar a visibilidade destes casos.

É ainda uma oportunidade para que a ação atinja plenos direitos e o reconhecimento das viúvas em todo o mundo, ao trazer as questões muitas vezes invisíveis que as afetam para o centro da preocupação internacional.