« a Eucaristia faz amadurecer um estilo de vida cristã. a caridade de Cristo, acolhida de coração aberto, transforma-nos, torna-nos capazes de amar, não segundo a medida humana, que é limitada, mas segundo a medida de Deus, isto é, sem medida»
« a Eucaristia faz amadurecer um estilo de vida cristã. a caridade de Cristo, acolhida de coração aberto, transforma-nos, torna-nos capazes de amar, não segundo a medida humana, que é limitada, mas segundo a medida de Deus, isto é, sem medida»À imensa multidão de pessoas reunida na Praça de São Pedro para a oração mariana do angelus deste Domingo, 22 de junho, o Papa Francisco recordou que a Igreja na Itália e em muitos outros Países do mundo celebra neste Domingo a festa do Corpo e Sangue de Cristo.comentou o Evangelho de São João que apresenta o discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum sobre o pão da vida. Jesus sublinha nas suas palavras, disse o Papa, que não veio a este mundo para dar alguma coisa mas para dar a si mesmo, a sua vida, como alimento para aqueles que têm fome d’Ele. E explicou que esta comunhão com o Senhor empenha os seus discípulos a imitá-lo, fazendo da sua existência um pão partido para os outros, como o Mestre que partiu o pão que é a sua carne. Francisco lembrou que todas as vezes que os fiéis participam na Missa e se alimentam do Corpo de Cristo é a presença de Jesus e do Espírito Santo opera neles, molda o seu coração, e convida a tomar atitudes interiores que se traduzem em comportamentos segundo o Evangelho. Quais?antes de tudo, a docilidade à Palavra de Deus, depois a fraternidade entre nós, a coragem do testemunho cristão, a fantasia da caridade, a capacidade de dar esperança aos desesperados, de acolher os excluídos. Deste modo, a Eucaristia faz amadurecer um estilo de vida cristã. a caridade de Cristo, acolhida de coração aberto, transforma-nos, torna-nos capazes de amar não segundo a medida humana, que é limitada, mas segundo a medida de Deus, isto é, sem medida, explicou o Pontífice. Deste modo, tornamo-nos capazes de amar até mesmo aqueles que não nos amam, capazes de resistir ao mal com o bem, perdoar, partilhar, acolher, e a nossa vida torna-se pão partido’ para os nossos irmãos. E, vivendo assim, descobrimos a verdadeira alegria, a alegria de nos fazermos dom para os outros, em troca do grande dom que recebemos, sem mérito da nossa parte. Depois do angelus o Papa recordou que no próximo dia 26 de junho celebra-se o Dia das Nações Unidas para as Vítimas da Tortura, e exprimiu a sua condenação por todos os tipos de tortura do mundo: Por esta circunstância, reitero a minha firme condenação de qualquer forma de tortura e convido os cristãos a empenharem-se para colaborar na sua abolição e para apoiar as vítimas e os seus familiares. Torturar as pessoas é um pecado mortal, um pecado muito grave!