as prioridades da Organização Internacional do Trabalho para este ano incluem a criação de sistemas de segurança social que sejam sensí­veis às necessidades das crianças e ajudem a lutar contra a exploração de menores
as prioridades da Organização Internacional do Trabalho para este ano incluem a criação de sistemas de segurança social que sejam sensí­veis às necessidades das crianças e ajudem a lutar contra a exploração de menores a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quer ampliar a proteção social combatendo o trabalho infantil. Para isso, está a promover a campanha Red Card (cartão vermelho, em português), que será anunciada em Times Square, nos Estados Unidos da américa, e pela agência de notícias Reuters, no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, assinalado esta quinta-feira, 12 de junho. as prioridades da agência das Nações Unidas para 2014 incluem a criação de sistemas de segurança social que sejam sensíveis às necessidades das crianças e ajudem a lutar contra este flagelo. além disso, a OIT pretende que a proteção social alcance especialmente os grupos de menores mais vulneráveis, indica a Rádio ONU. Dados da Organização Internacional do Trabalho relativos a 2013 mostram que o número de crianças a realizar algum tipo de trabalho forçado sofreu uma queda de um terço desde 2000, passando de 246 milhões para 168 milhões. Seguindo a mesma tendência, houve uma diminuição do número de menores a trabalhar em serviços considerados perigosos: passou de 171 milhões para 85 milhões nos últimos 13 anos. apesar destas melhorias, a OIT considera que as metas determinadas pela comunidade internacional para acabar com as piores formas de trabalho infantil até 2016 não serão alcançadas. Para que esse objetivo possa ser atingido brevemente, a organização afirma que será preciso acelerar e intensificar os esforços significativamente. ainda na luta contra o trabalho forçado, a OIT adotou na última quarta-feira, 11, o protocolo que tem como objetivo combater as novas formas desta prática. O documento foi aprovado com 437 votos a favor durante a Conferência Internacional do Trabalho, que decorreu em Genebra, na Suíça. De acordo com a agência da ONU, existem aproximadamente 21 milhões de pessoas a realizar trabalho forçado em todo o mundo.