atriz de Hollywood, ativista e enviada especial da ONU, angelina Jolie pediu ação concertada para acabar de uma vez por todas com o uso das violações e da violência sexual como arma de guerra. «Não tem nada que ver com o sexo, mas sim, com o poder»
atriz de Hollywood, ativista e enviada especial da ONU, angelina Jolie pediu ação concertada para acabar de uma vez por todas com o uso das violações e da violência sexual como arma de guerra. «Não tem nada que ver com o sexo, mas sim, com o poder»É um mito que a violação seja uma parte inevitável do conflito, afirmou angelina Jolie num discurso dirigido à Cimeira Global para acabar com a Violência Sexual em Conflito, que decorre até sexta-feira, 13 de junho, em Londres, e reúne mais de 900 especialistas, ativistas de organizações não governamentais, sobreviventes, líderes religiosos e de organizações internacionais de todo o mundo. O encontro de três dias, co-presidido por Jolie e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague – que no dia 9 fizeram um apelo contra as violações nas páginas de jornais em todo o mundo -, tem como objetivo criar uma dinâmica contra a violência sexual em conflitos e provocar ações concretas no terreno. Não há nada inevitável nas violações, insistiu a atriz, que é enviada especial para o alto Comissariado da ONU para os Refugiados (aCNUR). É uma arma de guerra, destinada a civis. Não tem nada a ver com o sexo, mas sim com o poder. É feito para torturar e humilhar pessoas inocentes, muitas vezes as crianças muito jovens. angelina Jolie juntou-se na terça-feira de manhã ao ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, na condenação da violência sexual em zonas de conflito, um tema que será debatido na cimeira na capital britânica.