Responsáveis querem intensificar esforços para eliminar a doença da ilha. Relatórios sobre os primeiros meses de 2014 refletem menor número de casos de cólera e de mortes relacionadas com a doença desde o início da epidemia, mas permanece emergência
Responsáveis querem intensificar esforços para eliminar a doença da ilha. Relatórios sobre os primeiros meses de 2014 refletem menor número de casos de cólera e de mortes relacionadas com a doença desde o início da epidemia, mas permanece emergência O primeiro-ministro haitiano, o representante especial da ONU para o Haiti e o coordenador sénior da ONU para a resposta à cólera apontaram para a necessidade de eliminar a doença, depois do Comité de alto Nível para a Eliminação da Cólera no país se ter reunido pela primeira vez, na terça-feira, 27 de maio, em Port-au-Prince. Este comité discutiu os esforços de luta contra a doença, a partir de estratégias operacionais de campanhas de sensibilização, com o primeiro-ministro Laurent Lamothe a afirmar que as atividades do Governo haitiano e das agências da ONU e outros parceiros para combater a cólera começam a dar frutos. De acordo com os últimos dados a partir de abril, os esforços concertados internacionais e do Haiti conseguiram reduzir significativamente o número de vítimas da epidemia. O número de casos foi reduzido em 75 por cento no primeiro trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado, e as taxas de mortalidade ficaram um por cento abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). apesar dos progressos, o primeiro-ministro haitiano sublinhou que a cólera continua a ser uma emergência, que exige o desenvolvimento de todas as estratégias possíveis para eliminar a doença no Haiti.