Francisco expressou a sua «profunda dor» pela morte de quatro pessoas, à chegada a Israel, e apelou a uma educação em que não haja lugar para o «antissemitismo», a «discriminação» e a «intolerância»
Francisco expressou a sua «profunda dor» pela morte de quatro pessoas, à chegada a Israel, e apelou a uma educação em que não haja lugar para o «antissemitismo», a «discriminação» e a «intolerância» Estou profundamente entristecido. Meus pensamentos estão com aqueles que perderam a vida no ataque em Bruxelas. Que suas almas fiquem com Deus, afirmou o Papa Francisco, este domingo, 25 de maio, num discurso improvisado à chegada a Israel, a propósito do atentado ao museu judaico em Bruxelas (Bélgica), que provocou quatro vítimas mortais. Recebido pelo Presidente Shimon Peres e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Santo Padre defendeu que a solução de dois Estados – Palestina e Israel – deve tornar-se realidade e não continuar a ser um sonho. Renovo o apelo que Bento XVI havia feito neste lugar: que seja universalmente reconhecido que o Estado de Israel tem o direito de existir e desfrutar de paz e segurança nas fronteiras internacionalmente estipuladas. Que seja igualmente reconhecido que o povo palestino tem o direito a uma pátria soberana, a viver com dignidade e a se deslocar livremente, afirmou o Pontífice. Horas antes, Francisco tinha rezado em frente à barreira que separa os territórios palestinianos de Israel e convidado os responsáveis locais a irem visitá-lo ao Vaticano, para rezarem juntos pela paz.com todos os homens de boa vontade, peço a todos os que têm esta responsabilidade que não deixem passar qualquer oportunidade de conseguir soluções justas para problemas complexos. Não se pode deixar o caminho do diálogo, da reconciliação e da paz, insistiu.