Há graves abusos dos direitos humanos cometidos por ambos os lados no conflito brutal que eclodiu no Sudão do Sul no final do ano passado, incluindo violações, assassinatos em massa e torturas, de acordo com relatório da ONU agora divulgado
Há graves abusos dos direitos humanos cometidos por ambos os lados no conflito brutal que eclodiu no Sudão do Sul no final do ano passado, incluindo violações, assassinatos em massa e torturas, de acordo com relatório da ONU agora divulgado Os sul-sudaneses não foram apenas apanhados na violência no Sudão do Sul, foram diretamente visados, muitas vezes por razões étnicas, demonstra um novo relatório das Nações Unidas divulgado quinta-feira, 8 de maio. Com base em documentação e investigação minuciosa, existem motivos razoáveis para crer que as violações graves de direitos humanos e do direito humanitário internacional foram cometidas por ambas as partes do conflito, advertiu um relatório preparado pela Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) , que cita o impacto devastador do conflito sobre os civis , que sofreram fortemente através de ataques a hospitais e igrejas, e atos de violência sexual cometidos contra mulheres de diferentes grupos étnicos. O relatório fornece uma descrição abrangente das violações de direitos humanos e atrocidades perpetradas durante as hostilidades que mergulharam o Sudão do Sul na guerra, desde 15 de dezembro de 2013, e segue-se ao relatório intercalar divulgado pela Missão em 21 de fevereiro. Baseado sobretudo em mais de 900 entrevistas com testemunhas oculares e vítimas, o relatório fornece uma cronologia sucinta do conflito, que foi provocada por uma disputa política entre o presidente Salva Kiir , que pertence ao grupo étnico Dinka, e o antigo vice-presidente Riek Machar, que pertence ao Lou Nuer. Desde o início violações graves do direito internacional ocorreram em grande escala, lê-se.