Os responsáveis pelo departamento de assistência Humanitária das Nações Unidas preveem que 2014 seja «um ano negro» para os milhares de pessoas que são obrigadas a fugir de casa, na região do Darfur, por causa dos confrontos armados
Os responsáveis pelo departamento de assistência Humanitária das Nações Unidas preveem que 2014 seja «um ano negro» para os milhares de pessoas que são obrigadas a fugir de casa, na região do Darfur, por causa dos confrontos armados Todas as semanas, milhares de pessoas fogem de suas casas, na região do Darfur, devido aos confrontos entre grupos rebeldes e forças paramilitares ligadas ao governo do Sudão, segundo o diretor local da agência da ONU para a assistência Humanitária, Damian Rance. a manter-se a atual situação, teme-se um aumento substancial do número de refugiados. Desde princípios de janeiro, registaram-se cerca de 300 mil novos refugiados. Se as coisas continuam assim, 2014 será um ano negro, pior do que 2013, quando o número de deslocados atingiu os 380 mil, afirmou o responsável das Nações Unidas, lamentando os mais recentes confrontos entre as forças de intervenção rápida e elementos do Movimento Justiça e Igualdade. Fruto destes ataques, em poucas semanas, cerca de 19 mil pessoas chegaram a Zamzam (norte do Darfur), onde se concentram já mais de 150 mil refugiados, num acampamento à beira do colapso. ali, as tendas de campanha, os alimentos e os medicamentos tornam-se cada vez mais escassos e por isso mais valiosos.