Os líderes do maior partido da oposição concordaram em entregar as suas armas ao governo moçambicano e integrar-se nas Forças de Defesa e Segurança. Mas não aceitaram a desmilitarização do movimento
Os líderes do maior partido da oposição concordaram em entregar as suas armas ao governo moçambicano e integrar-se nas Forças de Defesa e Segurança. Mas não aceitaram a desmilitarização do movimento após mais uma ronda de negociações, que durou cerca de sete horas, a Renamo aceitou entregar as armas ao governo moçambicano, liderado pela Frelimo, mas recusou iniciar o processo de desmilitarização, para se transformar num partido político normal, anunciou esta semana o subchefe da delegação governamental e ministro dos transportes e comunicações, Gabriel Muthisse. Na reunião ficou ainda acordado que os elementos do maior partido da oposição serão integrados nas Forças de Defesa e Segurança (FDS), mas continua por esclarecer se o governo vai atender as exigências da Renamo sobre a paridade entre a FDS e a Polícia de Moçambique. Sem consenso ficaram também as normas para a participação dos observadores internacionais na fiscalização da cessação de hostilidades.