a instável recuperação económica não foi capaz de conduzir a uma melhoria nos mercados de trabalho, alerta a OIT, referindo-se ao investimento em infraestruturas e ao apoio às pequenas empresas como fundamentais para o crescimento de trabalho global
a instável recuperação económica não foi capaz de conduzir a uma melhoria nos mercados de trabalho, alerta a OIT, referindo-se ao investimento em infraestruturas e ao apoio às pequenas empresas como fundamentais para o crescimento de trabalho global a economia global ainda não está no caminho para um forte crescimento sustentável e equilibrado, sublinhou o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, num comunicado dirigido às reuniões da primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, de 2014, onde ressaltou que a lacuna no emprego maciço que se abriu no auge da crise financeira não dá sinais de diminuir. Na verdade, a diferença vai alargar-se a menos que a economia global intensifique o ritmo de crescimento para gerar os empregos necessários, disse Guy Ryder, explicando que a fraca procura global está a atrasar a criação de emprego, de aumento de salários e deixando a recuperação ainda mais longe. Uma consequência é uma desaceleração do ritmo de redução da pobreza no mundo em desenvolvimento. O diretor-geral da OIT apontou para o facto de que, se as tendências antes da crise no crescimento do emprego continuassem, mais de 62 milhões de mulheres e homens teriam tido trabalho em 2013, quando o desemprego mundial atingiu os 202 milhões. a menos que o crescimento retome, a lacuna de empregos vai aumentar para 75 milhões até 2018, acrescentou.