Presidente do Parlamento Europeu defende a necessidade de uma Política europeia para regular a «imigração legal», que poderá passar pela distribuição dos imigrantes pelos 28 países comunitários. E pede mais atenção aos «valores éticos»
Presidente do Parlamento Europeu defende a necessidade de uma Política europeia para regular a «imigração legal», que poderá passar pela distribuição dos imigrantes pelos 28 países comunitários. E pede mais atenção aos «valores éticos» Em vez de passar o tempo a discutir os milhares de milhões de euros destinados a evitar fusões de bancos e empresas, a União Europeia (UE) devia promover uma política concertada para regular a imigração legal e distribuir os imigrantes entre os 28 países que constituem o bloco comunitário, defendeu esta terça-feira, 8 de abril, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz. a norma, segundo o responsável, seria uma oportunidade para os imigrantes, mas não uma garantia de que eram aceites em território comunitário. Por outro lado, equiparava a UE a outros países que já aplicam este sistema, como o Canadá e a austrália. Temos que reconhecer que somos um continente de imigração, afirmou Schulz, salientando que nos últimos três anos, a comunidade europeia tem falado exclusivamente dos milhares de milhões de euros destinados a entidades como a espanhola Bankia ou a países como Chipre, o que tem afastado Bruxelas dos cidadãos. Para o presidente do Parlamento Europeu, a UE tem que defender também os valores éticos, começando por exigir às empresas estrangeiras que geram benefícios nos países comunitários que paguem os impostos nessas mesmas nações. Exemplificando, Schulz referiu o caso da gigante norte-americana Google, que gera enormes lucros na alemanha mas não paga lá os seus impostos. O candidato à presidência da Comissão Europeia propõe ainda que se promova a concessão de crédito às pequenas e médias empresas, para favorecer a criação de emprego e recuperar a confiança dos cidadãos nas instituições comunitárias.