a responsável comunitária da Cooperação Internacional, ajuda Humanitária e Resposta às Crises considera que a necessidade de se criarem barreiras nas zonas de fronteira demonstra a incapacidade da Europa em lidar com a imigração
a responsável comunitária da Cooperação Internacional, ajuda Humanitária e Resposta às Crises considera que a necessidade de se criarem barreiras nas zonas de fronteira demonstra a incapacidade da Europa em lidar com a imigração Fico horrorizada quando as pessoas que fogem para melhorar a sua vida encontram um muro, tenha lâminas ou não, afirmou esta segunda-feira, 7 de abril, a comissária europeia, Kristalina Georgieva, referindo-se à situação de Ceuta e Melilla (Espanha) e à conveniência, ou não, de se instalar arame farpado nas valas fronteiriças para evitar a entrada de imigrantes. Para a responsável pela Cooperação Internacional, ajuda Humanitária e Resposta às Crises da União Europeia (UE), os Estados-membros precisam de ser mais estratégicos e investir nas raízes do problema, por forma a ajudar os países de origem e prevenir o aumento da imigração. O facto de haver necessidade de levantar um muro [na fronteira] significa que não soubemos enfrentar o problema, sublinhou. Kristalina Georgieva, que falava à margem do Fórum Europa, recordou que a UE recebe uma parcela muito pequena do total de refugiados mundiais e comparou os países europeus com o Líbano, onde o número de pessoas asiladas atinge cerca de 25 por cento da população. a não ser que ajudemos as pessoas para que não tenham de fugir dos seus países, o número de imigrantes e refugiados vai aumentar. E se não formos capazes de transmitir esta mensagem aumentará também o sentimento anti-imigração, destacou a comissária.