O painel da ONU que lida com os esforços de consolidação da paz guineense saudou o sucesso nos preparativos do próximo ato eleitoral no país e apelou a todas as partes interessadas para cooperarem no sentido de garantirem eleições livres e justas
O painel da ONU que lida com os esforços de consolidação da paz guineense saudou o sucesso nos preparativos do próximo ato eleitoral no país e apelou a todas as partes interessadas para cooperarem no sentido de garantirem eleições livres e justas as eleições legislativas e presidenciais, que já foram adiadas por várias vezes – e mais recentemente de 16 março para 13 abril – são vistas como um passo crucial no caminho para restaurar a ordem constitucional neste país lusófono, que está a recuperar de um golpe militar de abril de 2012. Com o registo dos eleitores concluído com êxito, a campanha política em andamento e as necessidades financeiras oportunamente respondidas pelos vários parceiros internacionais, espera-se que as eleições gerais se realizem a 13 de abril, afirmou a Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas para a Guiné- Bissau. Nenhum novo adiamento é justificável. Em fevereiro, o Conselho de Segurança da ONU reiterou que está disposto a usar sanções específicas contra civis e militares que têm minado os esforços para restaurar a ordem constitucional, ao mesmo tempo que expressou a sua preocupação com os contínuos atrasos nas eleições. Segundo este organismo, o atraso na realização do ato eleitoral teve impactos negativos no bem-estar social e económico da Guiné-Bissau, bem como sobre a segurança e a já frágil situação humanitária e de direitos humanos neste país.