Os dois jornalistas espanhóis sequestrados em setembro de 2013 na Síria, por um grupo armado ligado à al-Qaeda, foram recebidos em Madrid (Espanha) por familiares e amigos. Estiveram 194 dias em cativeiro
Os dois jornalistas espanhóis sequestrados em setembro de 2013 na Síria, por um grupo armado ligado à al-Qaeda, foram recebidos em Madrid (Espanha) por familiares e amigos. Estiveram 194 dias em cativeiro O correspondente do jornal El Mundo, Javier Espinosa, de 49 anos, e o fotógrafo freelancer Ricardo Garcia-Vilanova, 42, foram libertados pelo grupo que os manteve em cativeiro durante seis meses, na Síria, e regressaram a Madrid, Espanha, no domingo, 30 de março. Os dois jornalistas tinham sido sequestrados em 2013, por combatentes do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), quando se preparavam para abandonar o país após duas semanas de trabalho. Desde o início do conflito, Espinosa tinha ido uma dezenas de vezes à Síria, onde realizou uma série de reportagens sobre as difíceis condições de vida das crianças e os doentes no país. Ricardo Vilanova recolhia imagens para vários jornais e revistas internacionais e já havia sido sequestrado noutra ocasião, pelo EIIL, durante uma reportagem em aleppo. Segundo as agências internacionais, o número de jornalistas feitos reféns na Síria deve rondar as três dezenas.