a crise na província de anbar, onde três meses de combates desalojaram mais de 66 mil famílias, representa o mais sério desafio aos esforços do governo para manter a estabilidade e a segurança necessárias para construir um Estado democrático
a crise na província de anbar, onde três meses de combates desalojaram mais de 66 mil famílias, representa o mais sério desafio aos esforços do governo para manter a estabilidade e a segurança necessárias para construir um Estado democrático Um enviado das Nações Unidas afirmou, perante o Conselho de Segurança da ONU, na quinta-feira, 27 de março, que desde o início da crise em anbar, no final de dezembro, o Conselho de Representantes – órgão legislativo no Iraque – testemunhou boicotes por três dos seus maiores blocos partidários. Nickolay Mladenov, o representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da Missão de assistência das Nações Unidas para o Iraque (UNaMI), afirmou que isso resultou na incapacidade do Conselho de Representantes em garantir um quórum para a maioria das suas sessões. O que levou também todo o processo legislativo a um impasse durante este momento crítico e que antecede as eleições nacionais marcadas para 30 de abril, notou. É a partir de anbar, que sofreu meses de ataques, com estes a serem realizados por militantes ligados à al-Qaeda, que se desenvolve a ameaça mais séria à segurança do país, apontou Mladenov. E esta ameaça começa também a afetar outras regiões do Iraque.