Responsáveis da ONU destacaram a falta de recursos financeiros suficientes para as operações humanitárias e a instabilidade constante como os principais desafios para tirar o país da crise atual e pediram apoio à comunidade internacional
Responsáveis da ONU destacaram a falta de recursos financeiros suficientes para as operações humanitárias e a instabilidade constante como os principais desafios para tirar o país da crise atual e pediram apoio à comunidade internacional Comparando o país a um barco no meio de uma tempestade, onde todos devem exercer as suas responsabilidades a bordo, o general Babacar Gaye, chefe da missão de construção da paz da ONU na República Centro-africana (BINUCa), pediu que a população, atores políticos e líderes religiosos reajam e falem sobre a situação calamitosa que a sua nação está a enfrentar. Tenho recomendado aos grupos armados para apresentarem os seus cadernos de encargos’, as suas queixas, para que o governo possa estar numa posição que dê para avançar imediatamente com um diálogo político nacional, sublinhou Gaye, numa conferência de imprensa, na quarta-feira, 26 de março, em Bangui. Não vamos resolver esta crise e não vamos acabar com a violência, se não houver solução política, insistiu. Desde que o conflito se iniciou em dezembro de 2012, após os ataques de rebeldes muçulmanos Séléka, milhares de pessoas terão morrido e metade dos 4,4 milhões de centro-africanos precisam de ajuda humanitária.