Dezenas de barcos com migrantes oriundos de vários países têm atracado nos últimos dias na costa da ilha siciliana, Itália. as autoridades estão a acompanhar a situação e esperam a chegada de mais embarcações
Dezenas de barcos com migrantes oriundos de vários países têm atracado nos últimos dias na costa da ilha siciliana, Itália. as autoridades estão a acompanhar a situação e esperam a chegada de mais embarcações Uma quantidade inesperada de migrantes e requerentes do estatuto de refugiado tem chegado nos últimos dias à ilha da Sicília, em Itália. as equipas da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) contabilizaram mais de quatro mil pessoas, um número de pode aumentar significativamente, pois são esperadas mais embarcações nas próximas semanas. Os últimos barcos eram provenientes da Líbia e transportavam migrantes de diferentes países, tais como Eritreia, Nigéria, Síria, Mali, Gâmbia, Guiné-Bissau e Senegal. a OIM e a aCNUR enviaram diversas equipas para pelo menos três zonas costeiras para prestarem assistência e apoio jurídico aos migrantes. Os serviços humanitários estão também a tentar reunir algumas das famílias que se separaram durante as operações de resgate. Em outubro do ano passado, as autoridades italianas lançaram a operação Mare Nostrum para resgatar migrantes no sul do Mediterrâneo, com a participação da marinha, exército, força aérea, guarda-costeira e serviços alfandegários. Desde então, foram resgatados mais de 10 mil imigrantes. José Ángel Oropeza, diretor do gabinete de coordenação da OIM para o Mediterrâneo, teme que a instabilidade na Líbia tenha como consequência a chegada de um número cada vez maior de migrantes e candidatos ao estatuto de refugiado e pede uma melhor cooperação para garantir o seu acolhimento.