Com metade das unidades de saúde centro-africanas saqueada, as Nações Unidas apelam a recursos adicionais imediatos para ampliar os esforços que atenda às necessidades mais significativas do país nesta área
Com metade das unidades de saúde centro-africanas saqueada, as Nações Unidas apelam a recursos adicionais imediatos para ampliar os esforços que atenda às necessidades mais significativas do país nesta área antes da crise na República Centro-africana (RCa), que se iniciou há mais de um ano, o país tinha alguns dos piores indicadores globais de saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Por exemplo, tinha a sexta maior taxa de mortalidade infantil e a terceira maior taxa de mortalidade materna no mundo. O sistema de saúde já enfraquecido entrou praticamente em colapso. Durante o conflito, as unidades de saúde foram saqueadas e as equipas médicas fugiram. a falta de medicamentos essenciais, bens e ainda de profissionais de saúde tem impedido a prestação de cuidados primários e secundários de saúde. O conflito na RC a irrompeu quando em dezembro de 2012, os rebeldes da Séléka lançaram ataques, assumindo conotações cada vez mais sectárias quando milícias conhecidas por anti-Balaka pegaram em armas. acredita-se que milhares de pessoas foram mortas e 2,2 milhões de outras, cerca de metade da população, necessita de ajuda humanitária.