ao enfrentar problemas graves de falta de água, com seca em curso, o crescimento da população e, agora, ondas de refugiados que fogem do conflito sírio, o país atravessa um momento crítico. São necessárias visão de conjunto e abordagem a longo prazo
ao enfrentar problemas graves de falta de água, com seca em curso, o crescimento da população e, agora, ondas de refugiados que fogem do conflito sírio, o país atravessa um momento crítico. São necessárias visão de conjunto e abordagem a longo prazo Uma perita independente das Nações Unidas sublinhou segunda-feira, 17 de março, a necessidade de ter uma visão holística – de conjunto – e uma abordagem de longo prazo para as estratégias de água e saneamento na Jordânia, perante a grave crise que enfrenta, com a atual seca, o crescimento demográfico, agravado pelo fluxo de refugiados sírios. as medidas de emergência existentes para o problema da escassez de água não são suficientes ou sustentáveis, afirmou Catarina de albuquerque, relatora especial da ONU do direito à água potável e ao saneamento, depois de uma visita de seis dias à Jordânia. Tem de existir uma ligação entre as necessidades de emergência atuais com um [plano a] longo prazo, uma estratégia de desenvolvimento integral que garanta o acesso à água e a saneamento para todas as pessoas na Jordânia, insistiu. a Jordânia é um dos três países com mais escassez de água no mundo. a situação tem sido agravada pela seca, pelo esgotamento das reservas de água subterrânea, o crescimento populacional, a entrada dos trabalhadores migrantes e as mudanças climáticas. Tudo combinado com as várias ondas de refugiados que resultam dos conflitos na região – sendo o mais recente na Síria – que aumentou essas pressões.