amnistia Internacional acusa os militares do regime de Bashar al-assad de usarem a fome como «arma de guerra», ao impedirem a entrada de alimentos e medicamentos no campo de refugiados de Yarmouk
amnistia Internacional acusa os militares do regime de Bashar al-assad de usarem a fome como «arma de guerra», ao impedirem a entrada de alimentos e medicamentos no campo de refugiados de Yarmouk Mais de uma centena de pessoas já morreu à fome no campo de refugiados palestinianos de Yarmouk, a sul de Damasco, depois do exército sírio ter bloqueado a entrada de alimentos e medicamentos no acampamento, alertou a amnistia Internacional (aI), esta segunda-feira, 10 de março, num relatório que acusa o exército regular de estar a usar a fome como arma de guerra. a vida em Yarmouk está a ser cada vez mais insuportável para os civis, desesperados e a morrer de fome, disse Philip Luther, responsável pela amnistia Internacional no Médio Oriente, dando como exemplo famílias que já não têm acesso a fruta e legumes e estão a alimentar-se de cães e gatos. Entre as pessoas que morreram por falta de alimentação, contam-se 18 crianças. O exército sírio cercou e transformou Yarmouk num campo de batalha, na tentativa de expulsar os combatentes rebeldes, atingindo cerca de 170. 000 civis, o que, para a aI, constitui um crime de guerra. Em três anos de conflito, a Síria contabiliza oficialmente meio milhão de refugiados palestinianos.