Os Médicos Sem Fronteiras iniciaram uma campanha de vacinação gratuita contra o sarampo na Guiné. Os profissionais preveem vacinar gratuitamente 394 mil crianças
Os Médicos Sem Fronteiras iniciaram uma campanha de vacinação gratuita contra o sarampo na Guiné. Os profissionais preveem vacinar gratuitamente 394 mil criançasJá iniciou na Guiné uma campanha de vacinação contra o sarampo, para reter a epidemia declarada pelo governo nacional no último mês de janeiro. Foram já registados 1105 casos suspeitos, dos quais 68 confirmados, o que provocou o receio de uma rápida difusão da doença. Em colaboração com o Ministério da Saúde, os Médicos Sem Fronteiras (MSF) enviaram 32 equipas aos bairros de Matam, Matoto e Ratoma. Os profissionais instalaram-se estrategicamente próximos das pessoas mais carenciadas, e preveem vacinar gratuitamente 394 mil crianças entre os seis e os dez anos de idade. Os MSF estimam que durante a epidemia, cerca de 50 crianças atingidas pela doença poderão correr o risco de desenvolver complicações graves e potencialmente letais, e por isso várias estruturas de saúde serão reforçadas com tratamentos especiais. O sarampo pode ser evitado através de uma vacina segura e eficaz que, quando se torna parte de um programa de vacinação, é oferecida a todas as crianças a partir dos nove meses de idade. Contudo, no total, apenas 37 por cento das crianças na Guiné receberam ambas as doses necessárias para garantir uma proteção completa. Também em Conacri, a cobertura da vacinação é insuficiente, uma vez que só 80 por cento da população foi vacinada. Segundo a agência Fides, no âmbito desta campanha de vacinação está ainda previsto o diagnóstico e tratamento gratuito de complicações associadas à doença.