ativistas e personalidades da Política e da cultura vão participar na segunda edição da «Marcha em Março», que vai acontecer em Nova Iorque, pelo fim da violência contra as mulheresativistas e personalidades da Política e da cultura vão participar na segunda edição da «Marcha em Março», que vai acontecer em Nova Iorque, pelo fim da violência contra as mulheres a Organização das Nações Unidas (ONU) promove esta sexta-feira, dia 7, a segunda Marcha em Março, pelo fim da violência contra as mulheres. a iniciativa marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado no sábado, 8. O ponto de partida da prova é a sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa.
Participam na caminhada a atriz Kim Cattrall, a modelo Naomi Campbell e a cantora Monique Coleman. a mulher do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Soon-taek, também marcará presença no evento, ao lado de outras ativistas e personalidades da política e da cultura, pedindo mais consciencialização sobre a violência de género.
Segundo dados da ONU, um terço das mulheres no mundo já sofreu abusos ou maus-tratos de maridos, namorados ou parceiros. Em declarações à Rádio ONU, Marta Santos Pais, representante especial do secretário-geral da ONU sobre Violência Contra Crianças, disse que a violência doméstica precisa de sair da esfera privada, e recordou que em muitos países, a taxa de mortalidade materna está ligada aos abusos físicos que ocorrem dentro de casa.
Infelizmente a violência continua a ser extraordinariamente invisível. acontece na privacidade da família. a mulher e a criança são as primeiras vítimas. Todos os dias são importantes, mas este dia é particularmente simbólico para recordamos que, muitas vezes, as vítimas não têm força, nem coragem, nem apoio, para contarem a sua história, para pedir ajuda. E do lado de fora, muitas vezes nós estamos tão apressados no nosso quotidiano que acabamos por não dar atenção a quem precisa de ajuda, afirmou.
Para Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, a violência doméstica é uma ofensa e, por isso, deve ser uma questão pública. De acordo com este responsável, a falta de atenção adequada ao problema pode demonstrar que as mulheres têm menos valor e poder do que os homens. Segundo Jim Yong Kim, a violência doméstica gera impacto na vida das vítimas, nas suas famílias e também na economia. a estimativa é de que a perda da produtividade causada pela violência doméstica seja equivalente ao que muitos governos gastam com educação primária.