Descritos abusos de direitos humanos cometidos pelos dois lados do conflito sul-sudanês no final do ano passado, incluindo violações, assassínios em massa e torturas. Civis na mais jovem nação do mundo continuam a ser alvo de militares e rebeldes
Descritos abusos de direitos humanos cometidos pelos dois lados do conflito sul-sudanês no final do ano passado, incluindo violações, assassínios em massa e torturas. Civis na mais jovem nação do mundo continuam a ser alvo de militares e rebeldesUm novo relatório das Nações Unidas divulgado esta sexta-feira descreve os abusos graves de direitos humanos cometidos pelas tropas governamentais e os dissidentes no conflito no Sudão do Sul.

É claro que os civis suportaram o maior peso dos confrontos e que foram cometidas graves violações dos direitos humanos, segundo o relatório intercalar elaborado pela Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) para o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O relatório apresenta uma contabilização inicial de violações de direitos humanos e de atrocidades perpetradas durante as hostilidades que mergulharam o Sudão do Sul entre 15 de dezembro de 2013 e o final de janeiro de 2014, conforme documentado pela Missão.
O documento centra-se nas violações de direitos humanos que ocorreram nos quatro estados do sul-sudaneses que assistiram aos combates mais violentos – Equatoria Central, Jonglei, Unity e alto Nilo – entre as forças leais ao Presidente Salva Kiir, que pertence ao grupo étnico Dinka e o ex-vice-presidente Riek Machar, que pertence aos Lou Nuer.