Yevgeniy Vitishko foi preso e enviado para uma colónia penal russa por um período de três anos. O seu crime foi ter pintado paredes com um «spray» e ter removido uma cerca, denuncia a amnistia Internacional, sobre a detenção deste ativista ambiental

Yevgeniy Vitishko foi preso e enviado para uma colónia penal russa por um período de três anos. O seu crime foi ter pintado paredes com um «spray» e ter removido uma cerca, denuncia a amnistia Internacional, sobre a detenção deste ativista ambiental
a amnistia Internacional (aI) mantém acesa uma campanha pela libertação de Yevgeniy Vitishko, um ambientalista que acabou por ser detido na cidade russa de Sochi, onde decorrem os Jogos Olímpicos de Inverno.
as autoridades russas detiveram e enviaram este homem para uma colónia penal por três anos, segundo a aI, por ter pintado com spray e removido parte de uma cerca. Segundo a organização de direitos humanos, as autoridades russas evitaram que o ativista mantivesse a denúncia sobre crimes ambientais expostos nas florestas das proximidades de Sochi. E a aI exemplifica com a destruição ilegal de florestas protegidas e a contaminação maciça dos cursos de água e dos aterros sanitários decorrentes da construção das infraestruturas dos Jogos Olímpicos.
a organização de direitos humanos não tem pejo em classificar Yevgeniy como um prisioneiro de consciência perseguido por se recusar a ficar em silêncio sobre suas descobertas. Já outro homem, Suren Gazaryan, acusado pelos mesmos motivos, resolveu fugir do país em dezembro e recebeu asilo na Estónia.com uma boa razão: estes ativistas não têm fé no sistema judicial russo, sentencia a aI.