O tempo é crucial, se a comunidade internacional não quiser abandonar o povo centro-africano, advertiram responsáveis das Nações Unidas, pedindo uma ação coletiva para parar a matança e salvar o país do pesadelo atual. «Um teste para a comunidade»
O tempo é crucial, se a comunidade internacional não quiser abandonar o povo centro-africano, advertiram responsáveis das Nações Unidas, pedindo uma ação coletiva para parar a matança e salvar o país do pesadelo atual. «Um teste para a comunidade» a crise que continua a viver-se na República Centro-africana [RCa] representa um teste para toda a comunidade internacional, afirmou quinta-feira, 20 de fevereiro, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, num discurso ao Conselho de Segurança, onde esboçou um conjunto de medidas para enfrentar os maiores riscos que enfrenta este país. a situação no país tem estado na agenda do Conselho de Segurança [das Nações Unidas há muitos anos. Mas a emergência de hoje é de outro nível, de uma magnitude mais preocupante. É uma calamidade que reclama fortemente junto da consciência da humanidade, afirmou Ki-moon. O secretário-geral da ONU observou que, relativamente a 2013, a RC a testemunhou numa rápida sucessão de acontecimentos, o derrube violento do governo, o colapso das instituições do Estado e a queda numa ilegalidade e brutalidade sectárias. a crise já custou milhares de vidas , quase um milhão de pessoas foram arrancadas de suas casas e deixou mais de 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de assistência humanitária imediata.