Matriz sombria de abusos dos direitos humanos, impulsionada por «políticas estabelecidas ao mais alto nível de Estado», tem sido e continua a ser cometida pelo regime norte-coreano. Relatório exige medidas urgentes para resolver esta situação no país
Matriz sombria de abusos dos direitos humanos, impulsionada por «políticas estabelecidas ao mais alto nível de Estado», tem sido e continua a ser cometida pelo regime norte-coreano. Relatório exige medidas urgentes para resolver esta situação no país a República Popular Democrática da Coreia (RPDC, do Norte) continua a violar de forma padronizada os direitos humanos, com políticas estabelecidas pelo topo dirigente do governo de Pyongyang. Num relatório divulgado segunda-feira, 17 de fevereiro, defendem-se medidas urgentes para resolver a situação dos direitos humanos no país, incluindo o recurso ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Num conjunto de 400 páginas de relatórios e documentos comprovativos, obtidos a partir de depoimentos em primeira mão de vítimas e testemunhas, a Comissão das Nações Unidas de Inquérito sobre os Direitos Humanos na RPDC documentou com grande detalhe as atrocidades indescritíveis cometidas no país. a gravidade, a escala e a natureza dessas violações revelam um Estado que não encontra qualquer paralelo no mundo contemporâneo, notou a Comissão – estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos, em março de 2013. O relatório conclui que, desde 1950, a violência do Estado foi [também] exteriorizada através de sequestros e desaparecimentos forçados de pessoas de outras nações patrocinados [pelo regime]. Estes desaparecimentos internacionais forçados são únicos na sua intensidade, escala e natureza.