Conselho de Segurança sublinhou que diálogo sul-sudanês só terá êxito se for «totalmente inclusivo» e pediu para que todos líderes políticos detidos sejam autorizados a tomar parte no processo que pretende resolver a crise no país

Conselho de Segurança sublinhou que diálogo sul-sudanês só terá êxito se for «totalmente inclusivo» e pediu para que todos líderes políticos detidos sejam autorizados a tomar parte no processo que pretende resolver a crise no país
Congratulando-se com o início de nova ronda negocial entre as fações em luta no Sudão do Sul, para resolver a crise no país, o Conselho de Segurança fez uma declaração abrangente incluindo também as suas preocupações sobre as violações dos direitos humanos e da deterioração da situação humanitária no mais jovem país do mundo. O organismo de 15 estados expressou o seu forte apoio ao esforço de mediação conduzido pela autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGaD) e saudou o início da segunda ronda das conversações políticas entre os líderes do Sudão do Sul, a 11 de fevereiro. as negociações entre o governo sul-sudanês e o Movimento de Libertação do Povo do Sudão/Exército estão a ter lugar na capital etíope, addis abeba, depois de alcançado um cessar-fogo no mês passado entre os dois lados. O confronto iniciou-se com uma disputa política entre o Presidente Salva Kiir e seu antigo vice-presidente, Riek Machar, irrompeu num conflito em larga escala, em meados de dezembro. ao longo dos últimos dois meses, estima-se que milhares de pessoas tenham sido mortas pelos combates e outros 870 mil sul-sudaneses tenham fugido das suas casas, 145 mil deles para os países vizinhos e 75 mil refugiando-se nas bases da Missão da ONU no país (UNMISS).