Cerca de 90 por cento do campo arqueológico de Gao Saneye, no norte do Mali, datado do século XI, foi saqueado por extremistas islamistas durante a sua ocupação da região em 2012. Instrumentos musicais e roupas tradicionais foram destruídas
Cerca de 90 por cento do campo arqueológico de Gao Saneye, no norte do Mali, datado do século XI, foi saqueado por extremistas islamistas durante a sua ocupação da região em 2012. Instrumentos musicais e roupas tradicionais foram destruídas O local de uma mesquita, no norte do Mali, que é património mundial, necessita de restauro urgente, depois do saque a que esteve sujeito o campo arqueológico de Gao Saneye, que vem do século XI, revelaram responsáveis da UNESCO. O relatório sobre os danos causados ao património cultural na cidade de Gao é relativo quer aos locais como às práticas culturais da população local. Esta avaliação da ONU vem na sequência de outra no ano passado sobre Timbuctu, outro importante património no norte do Mali. a equipa da UNESCO constatou que os danos não foram mais extensos que uma primeira estimativa, incluindo a destruição de partes da mesquita de Djingareyber, do século XV, uma das três madrassas que que compõem Universidade de Timbuctu. No que diz respeito à herança de Gao, devemos tratar o trauma experimentado pela população local após tentativas violentas de extremistas armados para destruírem a sua identidade e práticas, incluindo a música tradicional cultural, sublinhou o diretor da UNESCO para o país, Lazare Eloundou assomo, depois de visitar a cidade com especialistas malianos e internacionais. São necessárias medidas urgentes para salvaguardar o túmulo de askia, que é património mundial, antes da próxima estação das chuvas, em junho.