Três jornalistas de uma estação de rádio privada, no Níger, foram detidos para interrogatório judicial depois de terem difundido uma entrevista a um dirigente do sindicato de professores
Três jornalistas de uma estação de rádio privada, no Níger, foram detidos para interrogatório judicial depois de terem difundido uma entrevista a um dirigente do sindicato de professores a difusão de uma entrevista a um dirigente do sindicato de professores causou irritação às autoridades do Níger que decidiram deter os dois jornalistas que fizeram o trabalho, o chefe de redação da rádio que o difundiu e o entrevistado. a polícia acusa o sindicalista de ter usado termos ofensivos dirigidos ao Chefe de Estado, Mahamadou Issoufou. Na entrevista, Ismael Salifou denunciou a transferência de um professor de Zinder para a sua região natal de Tillabéri, classificando a medida como uma decisão com critérios étnicos.com estas detenções, eleva-se para nove o número de jornalistas presos ou interrogados nas últimas semanas, além de três sindicalistas e ativistas. O mês passado, de acordo com a agência Misna, o ministro da Justiça, Marou amadou, advertiu que não tolerará mais os abusos dos meios de comunicação social, acusando-os de fomentarem o ódio étnico. Mas os opositores políticos e os defensores dos media consideram que as autoridades pretendem calar a democracia. Desde de dezembro do ano passado que os protestos contra o Presidente veem subindo de tom, devido à alegada corrupção generalizada no país e à censura imposta aos meios de comunicação públicos.