Os responsáveis pelo processo de eliminação de minas anti-pessoais esperam ter as operações concluí­das até final do ano. Desde 2008, o rebentamento acidental de minas feriu ou matou 116 pessoas em todo o país
Os responsáveis pelo processo de eliminação de minas anti-pessoais esperam ter as operações concluí­das até final do ano. Desde 2008, o rebentamento acidental de minas feriu ou matou 116 pessoas em todo o país a eliminação de minas anti-pessoais em território moçambicano poderá ficar completa antes do final deste ano, segundo antónio Martins, um dos responsáveis pelo organismo estatal incumbido de fazer cumprir os acordos assumidos no âmbito do Tratado de Ottawa, para a proibição deste tipo de artefactos explosivos. Segundo o dirigente, que participou numa conferência de especialistas em Maputo, em 2013 foi possível limpar 592 zonas, num total de nove milhões de metros quadrados. Para completar o trabalho, este ano é preciso fiscalizar mais 500 áreas, que se estendem por 5,6 milhões de metros quadrados. Para já, foi dado por concluído o trabalho de levantamento de engenhos explosivos nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Ficam a faltar as regiões de Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo. a zona mais complicada será a área limítrofe do Zimbabwe, muito disputada durante a guerra civil entre 1977 e 1992. Desde 2008 até agora, o rebentamento acidental de minas feriu ou matou 116 pessoas em todo o país.