Para que as raparigas de áreas remotas do Paquistão tenham acesso à educação, arrancou no país o «Fundo Malala». a iniciativa vai «ajudar a melhorar a qualidade da educação no país»
Para que as raparigas de áreas remotas do Paquistão tenham acesso à educação, arrancou no país o «Fundo Malala». a iniciativa vai «ajudar a melhorar a qualidade da educação no país»Um acordo entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o governo do Paquistão vai permitir que as raparigas que vivem em áreas remotas do país tenham acesso à educação. Intitulada Fundo Malala, a iniciativa foi anunciada por Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, e por Baligh-ur-Rehman, Ministro da Educação paquistanês.
através deste projeto, pretende-se ajudar a melhorar a qualidade da educação no país, falar sobre igualdade de género e dar mais segurança às entidades de ensino para alunas paquistanesas.
Para Irina Bokova, a educação das raparigas é uma questão de direitos humanos e uma estratégia para paz e desenvolvimento. Segundo esta responsável, citada pela Rádio ONU, não existe melhor investimento a longo prazo para inclusão social e crescimento que a educação.
Por sua vez, o ministro paquistanês considera que é obrigação do governo garantir educação a todos independentemente de sexo ou religião. Dados da UNESCO indicam que existem 3,8 milhões de raparigas fora da escola no Paquistão.
Malala Yousafzai, de 16 anos, foi baleada na cabeça e no pescoço por um talibã, ao sair de um autocarro escolar, a 9 de outubro de 2012. apesar de ter sido alvejada a uma curta distância, a rapariga sobreviveu. atualmente, a jovem ativista luta pelo direito à educação das raparigas.