Plano Estratégico a desenvolver em três anos procura ajudar 20 milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar na região africana do Sahel. O investimento previsto é de 1,4 mil milhões de euros
Plano Estratégico a desenvolver em três anos procura ajudar 20 milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar na região africana do Sahel. O investimento previsto é de 1,4 mil milhões de euros a Organização das Nações Unidas (ONU) e os seus parceiros humanitários apresentaram esta segunda-feira, 3 de fevereiro, um Plano Estratégico de Resposta Regional, a aplicar nos próximos três anos, em nove países da região africana do Sahel. O projeto visa ajudar cerca de 20 milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar, das quais 2,5 milhões precisam de ajuda urgente para sobreviver. Nunca tantas pessoas estiveram em risco no Sahel e a magnitude das suas necessidades é tão grande que nenhuma organização pode abordá-las sozinha, afirmou, em Roma, Itália, a Coordenadora de ajuda de Emergência das Nações Unidas, Valerie amos. O plano estratégico para a região permitirá fornecer apoio vital a milhões de pessoas, reforçar a sua resiliência e salvar vidas. Para a aplicação deste plano, será necessário um investimento de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), que as Nações Unidas esperam vir a angariar junto dos países doadores. a estratégia passa pelo desenvolvimento de nove programas de ação, um por cada país a apoiar: Burkina Faso, Camarões, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal e Chade. Neste momento, a prioridade mais urgente é garantir que os agricultores no Sahel possam realizar a época de plantio, que terá lugar nas próximas semanas, sublinhou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FaO), José Graziano da Silva. Mas também temos a responsabilidade de garantir que a próxima seca não se transforma numa crise humanitária de grande escala.com o apoio dos governos e dos parceiros nacionais, trabalhamos para desenvolver a resiliência das populações do Sahel, produzindo variedades de sementes de qualidade, restaurando terras degradadas, conservando a água da chuva e apoiando a irrigação de pequena escala, acrescentou o responsável.