Os grupos armados do leste da República Democrática do Congo que financiaram a suas atividades bélicas com o contrabando de marfim e a caça furtiva vão estar sujeitos a sanções internacionais, determinadas pelas Nações Unidas
Os grupos armados do leste da República Democrática do Congo que financiaram a suas atividades bélicas com o contrabando de marfim e a caça furtiva vão estar sujeitos a sanções internacionais, determinadas pelas Nações Unidas Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU prevê a aplicação de sanções aos elementos dos grupos armados do leste da República Democrática do Congo (RDC) que utilizaram o contrabando de marfim e a caça furtiva como meio de financiamento para as suas atividades bélicas. as pessoas envolvidas nestas atividades ilegais ficam ainda sujeitas à proibição de viajarem para o estrangeiro e ao congelamento dos seus bens. a WWF, uma organização internacional de conversação de defesa do ambiente, já saudou a medida, considerando-a um grande avanço na luta pela preservação das florestas e reservas naturais do país. Recorde-se que, no início da semana, uma resolução semelhante tinha sido adotada para República Centro-africana, onde os caçadores furtivos se têm aproveitado da confusão gerada pelos combates para caçar elefantes. a matança de elefantes e outros animais selvagens é um das trágicas consequências da negligência e dos conflitos que persistem em vários pontos da RDC. Segundo um balanço recente, citado pela agência Misna, só no parque de Garamba, há menos de dois mil elefantes vivos, em comparação com os 22 mil que existiam na década de 1970.