No turbilhão de acontecimentos que é o Fórum Económico Mundial, o secretário-geral da ONU destacou a necessidade vital de governos, empresas e sociedade civil cooperarem para se erradicar a desigualdade de género e aproveitar o poder feminino

No turbilhão de acontecimentos que é o Fórum Económico Mundial, o secretário-geral da ONU destacou a necessidade vital de governos, empresas e sociedade civil cooperarem para se erradicar a desigualdade de género e aproveitar o poder feminino
Ban Ki-moon falou em Davos do girl power, o poder feminino, que deve ser aproveitado para apagar a desigualdade de género, mas também para alcançar as metas do desenvolvimento, como o combate às alterações climáticas ou a eliminação da fome. No Fórum Económico Mundial, que se realiza anualmente naquela estância nos alpes suíços, o secretário-geral da ONU apelou aos instintos de investimento da sua audiência e à vontade de bons retornos da mesma, para apostarem em libertar o potencial de mais de 500 milhões de adolescentes nos países em desenvolvimento atualmente presos à pobreza, discriminação e violência, uma peça-chave para alcançar uma série fundamental de metas de desenvolvimento. Os investidores tendem a avaliar as oportunidades com base num potencial retorno, disse Ki-moon a um grupo de representantes do setor privado, da academia, de governos e da sociedade civil dedicada a atingir as oito metas das Nações Unidas de combate à pobreza, conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). as Nações Unidas atribuem às raparigas uma ‘classificação de ouro’. Quando investem no seu futuro, estão a ter resultados que se multiplicam por toda a sociedade, garantindo saúde, educação, paz e bem-estar das gerações futuras, insistiu o secretário-geral da ONU, destacando o retornos obtido com esse girl power.