artigos estavam a ser comercializados numa cidade próxima da fronteira com a China e foram descobertos por uma equipa de investigadores de uma organização internacional. a maioria das peças era originária da África
artigos estavam a ser comercializados numa cidade próxima da fronteira com a China e foram descobertos por uma equipa de investigadores de uma organização internacional. a maioria das peças era originária da África Uma equipa de investigadores da organização internacional Traffic descobriu mais de 3. 300 peças de marfim e cerca de 50 presas de elefante que estavam a ser vendidas num mercado, na cidade birmanesa de Mong La, junto à fronteira com a China. a descoberta aconteceu poucos dias depois das autoridades chinesas terem destruído publicamente mais de seis toneladas de marfim, para mostrarem o seu compromisso no combate ao mercado ilegal deste tipo de material. Segundo fontes da organização, citadas pela Europapress, os artigos eram na sua maioria originários de África e estavam à venda em 27 tendas. Os investigadores suspeitam que Mong La seria um dos locais com maior comércio ilegal de marfim em toda a Ásia. Isso significa, que a partir desta cidade, estariam a ser abastecidos os mercados de Bangkok, Tailândia e Guangzhoum (China), amplamente conhecidos como os principais centros ilegais do mercado internacional de marfim. Chris Shepherd, diretor da Traffic no sudeste asiático, alertou para o aumento do tráfico de marfim nos mercados de fronteira, considerando que esta é uma prova de que os acordos internacionais para controlar este tipo de comércio não estão a ser cumpridos. Está claro que nem a Birmânia nem a China estão a efetivar esforços para cumprir as regulamentações da Convenção do Mercado Internacional de Espécies em Perigo de Flora e Fauna, já que é evidente o movimento de marfim a cruzar a fronteira, acusam os ativistas.