à medida que a Missão da ONU ganha acesso a áreas sul-sudanesas sitiadas, o número de pessoas mortas pelos mais recentes combates no país «pode vir a ser muito maior» do que os cerca de mil apontados no início do conflito, que eclodiu há quase um mês à medida que a Missão da ONU ganha acesso a áreas sul-sudanesas sitiadas, o número de pessoas mortas pelos mais recentes combates no país «pode vir a ser muito maior» do que os cerca de mil apontados no início do conflito, que eclodiu há quase um mês No mais jovem país do mundo a guerra continua a ser alimentada entre as forças governamentais e soldados leais ao antigo vice-presidente do Sudão do Sul. Num comunicado de imprensa, divulgado a partir de Juba, a capital sul-sudanesa, a UNMISS sublinha recentes relatos da imprensa, como o jornal americano New York Times, que dão conta de estimativas que apontam para números de até 10 mil pessoas mortas, desde que o conflito estalou a 15 de dezembro. a 26 de dezembro, dez dias depois do início da crise (que se iniciou depois do Presidente Salva Kiir apontar o dedo a soldados leais ao ex-vice-presidente Reik Machar, demitido do cargo em julho, de ter lançado uma tentativa de golpe de Estado), a missão tinha estimado que mil pessoas podiam ter sido mortas nos combates. Estes [dados] tinham sido recolhidos pela monitorização e investigação em Juba e outros locais relativamente mais calmos, onde responsáveis e especialistas de direitos humanos puderam chegar e circular, investigar e documentar os acontecimentos, explicou a Missão durante o fim de semana. após duas semanas de violência, caracterizadas por combates muitas vezes intensos, com armamento pesado, há agora indicações claras de que o número de vítimas deve ser muito maior, explicou a UNMISS, acrescentando que, embora continue a acompanhar de perto a situação dos direitos humanos, entrevistando testemunhas e seguindo pistas, não está nesta fase em posição de estabelecer e verificar o número exato de vítimas.