as organizações humanitárias presentes no Haiti lançaram um apelo à solidariedade internacional para fazerem face à insegurança alimentar, desnutrição, cólera e melhoria das condições de vida da população

as organizações humanitárias presentes no Haiti lançaram um apelo à solidariedade internacional para fazerem face à insegurança alimentar, desnutrição, cólera e melhoria das condições de vida da população
Quatro anos depois do sismo que arrasou o Haiti, as organizações não governamentais que trabalham no terreno para devolverem a dignidade às pessoas afetadas, pedem a ajuda da comunidade internacional para enfrentar as inúmeras dificuldades no terreno. a tremenda pobreza que havia antes do terramoto continua e afeta de forma muito intensa o dia a dia dos habitantes, lamentou a responsável da organização Mãos Unidas, à agência Europapress. Segundo Jimena Francos, os haitianos enfrentam o desafio quotidiano de conseguir comer, não ficarem doentes, conseguirem enviar os filhos à escola, e se têm a desgraça’ de serem mulheres, não sofrerem demasiada violência. a verdadeira desgraça que sofre o Haiti é a fome diária, fome de pão e de justiça, pela falta de interesse político dos governantes e da comunidade internacional, adiantou a ativista. apesar da situação ter melhorado no país, também visualmente, há cerca de 800 mil pessoas que precisam de ajuda humanitária urgente, referiu a coordenadora de projetos dos Médicos do Mundo, Marta Gutiérrez, sublinhando que o governo haitiano não tem capacidade económica nem técnica para responder a todas as necessidades da população.