aumento dos í­ndices de produção não é suficiente para fazer face ao crescimento da procura de chocolate a nível mundial. Para o próximo ano estima-se um défice de 100 mil toneladas entre a procura e a oferta
aumento dos í­ndices de produção não é suficiente para fazer face ao crescimento da procura de chocolate a nível mundial. Para o próximo ano estima-se um défice de 100 mil toneladas entre a procura e a oferta Entre outubro de 2013 e janeiro deste ano, os portos marfinenses receberam 930 mil toneladas de cacau, o que significa um aumento da produção em quase 30 por cento, segundo o Conselho de Café e Cacau da Costa do Marfim. Estes resultados, porém, podem não ser suficientes para responder ao crescimento da procura do produto pelos mercados mundiais. Segundo os dados disponibilizados, as estimativas das reservas de cacau em outubro, referentes à campanha de 2012/2013, eram de 107 toneladas, quando a colheita anterior tinha permitido armazenar 185 mil toneladas. a este decréscimo há a juntar o receio de que as colheitas das próximas semanas se revelem menos produtivas, pois a temporada alta da campanha é precisamente entre outubro e janeiro. Em 2013, a produção de cacau no país africano chegou a 1,3 milhões de toneladas, o que fez com que a Costa do Marfim se transformasse no principal produtor mundial, com 35 por cento de quota no mercado internacional. O cacau representa cerca de 30 por cento das exportações de produtos primários e assegura 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Para o próximo ano, a Organização Internacional do Cacau prevê um défice global de 100 mil toneladas, devido às intempéries e ao aumento mundial da procura de chocolate.