autoridades marroquinas iniciaram uma campanha extraordinária para regularização dos imigrantes ilegais, na sua maioria oriundos da África subsaariana. a operação foi bem recebida pelas organizações de defesa dos direitos humanos
autoridades marroquinas iniciaram uma campanha extraordinária para regularização dos imigrantes ilegais, na sua maioria oriundos da África subsaariana. a operação foi bem recebida pelas organizações de defesa dos direitos humanos a medida representa um marco histórico para o país. as autoridades marroquinas puseram em marcha uma campanha de legalização dos imigrantes indocumentados, que visa alcançar os cerca de 40 mil migrantes ilegais presentes no país, oriundos sobretudo da região da África subsaariana. É uma data histórica para o nosso país, declarou o ministro das Migrações, anis Birou, sublinhando que a iniciativa pretende assegurar às dezenas de milhares de pessoas indocumentadas os mesmos direitos e deveres dos cidadãos marroquinos e ajudá-los a integrar-se na sociedade. a campanha, recebida favoravelmente pelas organizações de defesa dos direitos humanos, coloca, no entanto, algumas restrições: é necessário ter residência há pelo menos cinco anos em território marroquino ou ter trabalho remunerado durante dois anos. as crianças, filhos de casais mistos ou de trabalhadores estáveis também podem beneficiar do processo de regularização. Em tempos lugar de passagem para migrantes que se dirigiam à Europa, Marrocos tem visto crescer nos últimos anos o número de estrangeiros que decide fixar-se no país, ou que opta por permanecer no território durante algum tempo, à espera de passar o estreito de Gibraltar ou de entrar nos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, refere a agência Misna.