Os confrontos voltaram a intensificar-se no Sudão do Sul, enquanto as negociações de paz entre as partes em conflito sofreram um atraso na Etiópia. as três semanas de combates já provocaram mais de um milhar de mortos
Os confrontos voltaram a intensificar-se no Sudão do Sul, enquanto as negociações de paz entre as partes em conflito sofreram um atraso na Etiópia. as três semanas de combates já provocaram mais de um milhar de mortos as negociações em addis abeba, na Etiópia, para tentar por fim ao conflito no Sudão do Sul, sofreram um atraso no fim de semana e o encontro de domingo, entre as partes em confronto, foi adiado para esta segunda-feira, 6 de janeiro. Entretanto, os combates no terreno voltaram a intensificar-se em várias regiões da mais jovem nação do mundo. após um primeiro encontro no sábado, 4 de janeiro, as delegações não conseguiram chegar a acordo sobre a libertação de rebeldes pelo governo de Salva Kiir, que enfrenta uma coligação de grupos opositores liderados por seu ex-vice-primeiro-ministro Riek Machar. O porta-voz da delegação do governo, o ministro da Informação Michael Makuei, voltou a acusar Machar de tentativa de golpe de Estado e a criticar a comunidade internacional. Pedem para negociarmos com os rebeldes, mas todo o rebelde que capturamos deve responder porque pegou em armas contra o governo, afirmou o responsável. Riek Machar nega a acusação, e culpa o presidente de tentar eliminar seus rivais. Os confrontos começaram a 15 de dezembro de 2013, quando Kiir acusou Machar – expulso de seu posto em julho de 2013 – de planear um golpe de Estado. Segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), dezenas de milhares de pessoas fugiram do estado de Jonglei e fizeram a travessia do Nilo Branco para se refugiarem no estado vizinho dos Lagos.