agências das Nações Unidas advertiram para uma possível situação de fome e desnutrição severa na República Centro-africana, convidando os doadores a proporcionarem o financiamento urgente para atenuar a crise neste país empobrecido
agências das Nações Unidas advertiram para uma possível situação de fome e desnutrição severa na República Centro-africana, convidando os doadores a proporcionarem o financiamento urgente para atenuar a crise neste país empobrecido Um ano de conflito na República Centro-africana já matou milhares de pessoas e levou 750 mil a deixar as suas casas. Mas no horizonte imediato, pode verificar-se uma situação de fome e desnutrição severa. Necessitamos de apoio com urgência dos doadores, por que se não vamos começar a ficar sem comida [já] em janeiro, sublinhou a diretora regional para a África Ocidental do Programa alimentar Mundial (PaM), Denise Brown, em Bangui, a capital centro-africana. Estamos a fornecer sempre que possível alimentos a pessoas famintas no país. Mas a insegurança é o maior desafio. a chegada da época das colheitas está ameaçada com a fuga de agricultores das suas terras ou a falta de sementes, por causa de saques ou porque as pessoas tiveram de as comer, em vez de as plantar, notaram a Organização para agricultura e alimentação (FaO) e o PaM, que lançaram uma resposta que, em 100 dias, pretende melhorar a nutrição e restaurar a produção agrícola através de instalações de distribuição e armazenamento de sementes. Mas até agora a FaO só foi capaz de levantar 4,3 milhões de dólares (3,1 milhões de euros) dos 61 milhões (44,2 milhões, em moeda europeia) necessários para ajudar 1,8 milhões de pessoas, de uma população total de 4,6 milhões.