O ano que agora terminou foi o mais mortí­fero desde o início do conflito armado no país liderado por Bashar al-assad. Segundo o Observatório sírio de Direitos Humanos, em 2013 morreram 73 mil pessoas nos confrontos
O ano que agora terminou foi o mais mortí­fero desde o início do conflito armado no país liderado por Bashar al-assad. Segundo o Observatório sírio de Direitos Humanos, em 2013 morreram 73 mil pessoas nos confrontos O balanço feito pelas Nações Unidas dá conta da existência de mais de 130 mil mortos desde o início da guerra que opõe o regime de Bashar al-assad e os rebeldes da oposição. Entre as vítimas estão sete mil crianças. O maior número de mortos (73 mil) verificou-se em 2013, o período mais sangrento do conflito, que teve início em maio de 2011. a comunidade internacional não se mobilizou de forma séria para deter o massacre que continua a acontecer na Síria. Nos últimos meses, concentrou-se na questão do desarmamento químico após o massacre com gases tóxicos de 21 de agosto nas proximidades de Damasco e ignorou dezenas de massacres nos quais milhares de sírios morreram, entre eles crianças e mulheres, lamentaram os responsáveis do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Na quarta-feira, 1 de janeiro, as tropas governamentais lançaram um ataque aéreo nos setores rebeldes de aleppo, matando pelo menos cinco pessoas nesta metrópole setentrional. No dia anterior, um míssil lançado pelo exército contra um autocarro, também em aleppo, matou pelo menos 17 pessoas, de acordo com o OSDH.