Os confrontos entre militares do exército e grupos armados, que se presume estarem ligados à Renamo, provocaram a morte a quatro pessoas, nos últimos três dias. as trocas de tiros têm-se intensificado no distrito de Gorongosa
Os confrontos entre militares do exército e grupos armados, que se presume estarem ligados à Renamo, provocaram a morte a quatro pessoas, nos últimos três dias. as trocas de tiros têm-se intensificado no distrito de Gorongosa a intensificação dos combates entre o exército governamental e os grupos de homens armados, alegadamente ligados à Renamo – a principal força de oposição – provocou quatro vítimas mortais nos últimos dias, no distrito de Gorongosa, no centro de Moçambique, informaram esta segunda-feira, 30 de dezembro, as autoridades locais. No sábado foi assassinado um comerciante no bairro Nhambondo, depois de um idoso de 65 anos ter sido atingido na machamba [quinta] durante um ataque a uma coluna militar em Mucodza. Em duas semanas somam quatro civis mortos, afirmou Paulo Majacunene, administrador de Gorongosa, em declarações à agência Lusa. Os confrontos aumentaram desde que o exército tomou de assalto e ocupou a base de Sadjundjira, no Parque da Gorongosa, onde vivia há um ano o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), afonso Dhlakama. as escaramuças entre as partes têm provocado o aumento de deslocados das zonas rurais. Dados do governo indicam que há 552 famílias que se refugiaram na vila da Gorongosa, nos últimos dois meses devido aos ataques. O conflito está a incubar a fome, porque nas zonas produtivas do distrito já não há população e dentro de alguns meses o cenário será mais visível quando as poucas reservas alimentares se esgotarem, lamentou Daniel Missasse, morador em Gorongosa.