Cerca de 63 mil civis já procuraram refúgio em bases da ONU no país, enquanto a missão de paz da ONU reforça a sua força com tropas e helicópteros para enfrentar um conflito que já matou milhares de pessoas e provocou 122 mil desalojados.
Cerca de 63 mil civis já procuraram refúgio em bases da ONU no país, enquanto a missão de paz da ONU reforça a sua força com tropas e helicópteros para enfrentar um conflito que já matou milhares de pessoas e provocou 122 mil desalojados. as prioridades para a resposta aos deslocados são serviços de alimentação, saúde, abrigo, água, saneamento e higiene, proteção e gestão do acampamento, antecipou esta sexta-feira, 27 de dezembro, a Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS), observando que as agências de ajuda têm 166 milhões de dólares (121 milhões de euros) para responder às necessidades imediatas até março. Meios aéreos adicionais e o apoio de transporte são necessários para permitir a resposta. a UNMISS revelou que ocorreram fortes combates travados entre as forças governamentais e rebeldes nos estados de Jonglei e do alto Nilo ao longo dos últimos três dias. Na terça-feira, o Governo anunciou que havia recuperado o controle de Bor, em Jonglei . Desde então, não há relatos de combates na cidade, embora os confrontos continuem nas áreas circundantes, relatou a UNMISS. Intensos combates também foram relatados na quinta-feira em Malakal, no estado do alto Nilo, enquanto em Juba, a capital do país, a situação permanece calma, mas tensa, de acordo com os testemunhos. O Sudão do Sul é o mais jovem país do mundo, nascido de uma cisão do Sudão, depois de um referendo que determinou a independência de estados sulsudaneses, maioritariamente cristãos.